quarta-feira, 1 de julho de 2009

E ja está ca fora!! Não custou nada!!!

Pois, o Gabriel ja nasceu!!
Com 48.5cm e 2.790kg, sim era magrinho mas ja pesa 3.400kg, aos 20dias e mede 52cm.

E o parto?
E o parto!!!
O parto, ao contrário das expectativas de uma primeira gravidez, e ao contrário daquilo que esperam ouvir (uma história de longas horas de sofrimento), foi fantástico, benditas as drogas do nosso tempo!!
Bendita epidural e outras que nos facilitaram a minha vida na hora das contracções.
E benditas contracções que afinal não são tão dolorosas, como todas as mulheres fazem questão de dizer e impingir.

Ah! E não poderia deixar de dizer: Benditas aulas de preparação para o parto, que nos ajudaram a suportar as incomodativas contracções;
Bendita Enf.ª Marilia da Maternidade Júlio Diniz, que tentou e continua a tentar, dismitificar todos os medos relacionados com um parto;
Bendita equipa que nos acompanhou durante todo o trabalho de parto,com uma alegria e humor contagiante, trazendo assim o Gabriel para o lado de fora do Mundo e mostrando o que de melhor ha no mundo: sorrisos e alegria!!
Por fim,
Bendito Pai que me acompanhou o tempo todo, desde o primeiro minuto,e sofreu tanto ou mais que eu, em todo o processo (coitadinho, passou o dia de aniversário na sala de parto...)

Entrei na Urgência da Maternidade a respirar fundo e a fazer alongamentos;P, a tentar controlar aquelas contracções incomodatvas que me faziam parar de respirar, eram 9.30h da manhã.(mas antes fui tentar fazer a ultima aula de preparação para o parto e devo ter assustado todas as grávidas que la estavam, saí da aula com um abraço da Enf.ª Marilia enquanto dizia: "Parabéns mamã, estás em trabalho de parto!!"e sem me esquecer do olhar assustado daquelas pobres barrigudas)

No corredor da Urgencia ia fazendo os alongamentos, enquanto o Papi desesperava sem saber o que me podia fazer...
Por sorte, a médica que acompanhou a minha gravidez, estava de serviço e tratou logo de me acelerar o processo, para que o Gabriel nascesse o mais rápido possivel.

Entrei na sala de partos por volta das 11h, e começou um longo caminho de espera, deitada na cama aguardando a dilatação.

Passado algum tempo a medica voltou à sala e vê o meu desconforto perante as contracções e aqui começou o meu stress...
Aínda não disse que tenho pavor a agulhas, e a primeira coisa que fizeram mal entrei na sala de partos foi colocar-me um cateter :(

Como eu ia dizendo, a medica voltou à sala e perante a minha carita de cansaço, propôs a toma de uma injecção que me faria suportar o processo de uma forma mais calma. Imaginem so que eu disse que n queria, só porque implicava espetar-me uma agulha; claro que ela e o Papi, trataram logo de me convencer, se bem que não tinha por onde fugir.

E depois da injecção...Ai1Ai!

Que BOOMMM!!!

Fiquei nova, ja estava sem sentir nada, calmíssima e ja me ria da situação...

O Papi, coitado, continuava desesperado e ninguem lhe dava um valium...

Injectaram a ocitocina, para acelerar a dilatação... nesta altura aínda era impossivel fazer nascer o Gabriel!
Por voltas das 17h, já tinha a dilatação quase completa e voltava a sentir as contracções...
Iniciou o meu stress outra vez, tava na hora da epidural... mais uma agulha...

Mais uma vez, ao contrário do que esperava, não doeu, a anestesista bem dizia que eu podia confiar nela, mas o que é certo é que eu não a conhecia de lado nenhum...
E foi mais um momento de humor com a equipa!!

Ás 18.20h o Papi não estava na sala e a equipa médica diz que o Gabriel vai nascer, e tem de ser agora...

Ups!!
O Papi?

Chegou just in time, eu so dizia, vai nascer, vai nascer...
O Papi, so ouvia ja nasceu, ja nasceu...

Mais uma vez recorri aos ensinamentos das aulas de preparação e tudo foi correndo lindamente, a parteira dizia que a mãe estava a fazer um óptimo trabalho...

Claro, isto sem dor...foi tão simples...

18.50h o Gabriel estava ca fora, comprido e muito branquinho, sem saber chorar...
A Mummy e o Pappi choravam por ele.
Quando o tive nos meus braços, aínda unido a mim pelo o cordão umbilical, não resisti às lagrimas, escorriam incontrolavelmente pela minha cara!!

Fiquei colada no meu filho, enquanto o Papi cortava o cordão umbilical, e perdi esse momento!!

A Parteira só diziam que não havia sensação igual, pois não Mãe?
Indescritivel, tanta emoção, a perfeição da Natureza!!!
Realmente. A Mulher é um ser humano espantoso de tanta perfeição!!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

É um Menino!!

Ora POrtantos!!
Conforme prometi, cá venho públicar o sexo do meu bebé!

É UM MENINO!

Estou no auge da felicidade e da minha gravidez também, voltei a ver o meu rebento e a ouvir o seu coraçãozinho, foi lindo!!
A légrima do olho, sempre a cair!

O baby sempre a mexer, aquelas mãozinhas perfeitas, os seus labios tão pequeninos e tão perfeitinhos, o coraçãozinho enorme, a bombar!!
O nariz, é lindoooo!!!!!

Como diria alguém que não me lembo: Estou maravilhada!!

E pronto ja la vão 22 semanas e faltam apenas 18, para ter o meu filhote nos braços e poder disfrutar de toda a azáfama de ser mãe pela primeira vez!!!
O que virá!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

estudante castigada nos STATES por distribuir software livre (LINUX)

Estudante castigada por distribuir software livre

Criado por: Ana Narciso em 13 de Dezembro de 2008

A doença do ignorante é ignorar a sua própria ignorância.
(Amos Bronson Alcott)

Uma estudante norte-americana foi castigada em plena sala de aula por ter distribuído software livre aos seus colegas. A professora acabou por escrever um e-mail ao programador que o criou, a defender que o software em causa poderia ser ilegal.

O caso teve lugar em Austin, no Texas, onde a jovem castigada foi apanhada pela docente a distribuir uma versão de HeliOS Linux aos seus colegas.

A estudante acabou por ser suspensa e todas as cópias que estava a distribuir foram confiscadas pela professora, que acabou também por enviar um e-mail a Ken Starks, o criador do HeliOS e um dos acérrimos defensores dos sistemas baseados em Linux.

Na mensagem, que Ken Starks disponibilizou on-line no seu blogue pessoal, a docente afirma que «não posso nem apoiar os seus esforços [em defesa do software livre] nem permitir que eles aconteçam na minha sala de aula», alegando que «não tenho a certeza de o que você faz é legal».

Para Karen, como é tratada a docente, «nenhum software é gratuito e espalhar este juízo falso é perigoso. Estas crianças procuram nos adultos um guia a disciplina».

A professora avançou mesmo que «vou investigar isto quando tiver tempo e quero garantir que, se você estiver a fazer alguma coisa ilegal, vou apresentar queixa em tribunal».

Ken Starks respondeu de imediato, afirmando que «em primeiro lugar, se houvesse a mínima hipótese de ter feito alguma coisa ilegal, nem sequer o teria feito».

«Pensar que eu iria envolver jovens em actividades ilegais é um insulto além do ultraje», sublinha o programador.

Na mensagem enviada ao criador do HeliOS, a professora refere ainda que chegou a experimentar o Linux na universidade e defende que as ideias de Starks sobre o seu sistema operativo são «exageradas e baseadas em falsidade».

Karen sublinhou que «este é um mundo onde o Windows corre em praticamente todos os computadores e criar um espectáculo à volta de um sistema operativo não vai ajudar as crianças».

O programador criticou esta referência ao software da Microsoft, defendendo que «o mais perturbador é o facto de que o Austin Independent School District [que integra a escola de Karen] gasta milhões de dólares em software da Microsoft – dinheiro esse que seria mais bem gasto em educar as nossas crianças. Um professor dedicado iria reconhecê-lo e iria defender o software livre», rematou. SOL

Notícia JN

Campanha ajuda mães e bebés
2008-05-29

Biberões, roupa, esterelizadores e carrinhos para bebé são apenas alguns dos produtos que um conjunto de farmácias da cidade do Porto está a recolher para ajudar mães adolescentes. A campanha, que envolve nove estabelecimentos da Rua de Costa Cabral, continuará no terreno até ao dia 12 do próximo mês.

As farmácias associaram-se à Comunidade de Inserção eng. Paulo Vallada no Porto, equipamento da Fundação da Juventude para onde reverterá o resultado da recolha. A ideia é incentivar a doação de produtos infantis em bom estado, tais como banheiras, mudas de fraldas, sacos de saída para bebés, vestuário e calçado até aos três anos de idade, parques e intercomunicadores. Brinquedos e roupa de cama são outros bens que podem ser entregues.

A comunidade envolvida no projecto, que está situada na Rua da Vitória, em plena Zona Histórica do Porto, abriu portas em Setembro de 2007. Destina-se a ajudar mulheres grávidas ou com filhos recém-nascidos, com idades entre os 12 e os 21 anos, que se encontrem em situação de risco.

Envolvidas na iniciativa estão as nove farmácias da Rua de Costa Cabral, mentoras do "Serviço 9/24 horas". Este garante que uma delas esteja aberta ao público em cada dia da semana, das nove à meia noite.

Para marcar o lançamento da nova campanha, de recolha de produtos infantis, os promotores inauguraram, na Fundação da Juventude, a exposição "Farmácias com Rosto", de Angela Azevedo, que tem 24 anos. Os bebés da comunidade são os protagonistas. "As crianças que vão ser ajudadas têm rosto. O rosto patente nas fotografias", destacou Luís Liberal, porta-voz das farmácias. "É com iniciativas destas que se pode minorar as nossas insuficiências nesta área da gravidez na adolescência", disse, por sua vez, Júlio Machado Vaz, coordenador técnico da comunidade e "vice" da fundação. CS

Noticia publicada no JN

Quando se acorda para ser mãe aos 12
Fundação da Juventude ajuda adolescentes a adaptar-se a mudança

2008-11-16
MARTA NEVES

A Fundação da Juventude, no Porto, acolhe jovens mães adolescentes, com idades entre os 12 e os 21 anos. No primeiro ano de balanço da Comunidade de Inserção Engenheiro Paulo Vallada, a dificuldade maior passa por "falta de pessoal técnico".
"A falta de recursos humanos, aliada à escassez de recursos materiais é a nossa maior dificuldade. Não temos pessoal que chegue para acompanhar as jovens aos hospitais, às consultas e aos tribunais", desabafou ao JN a psicóloga e directora técnica da comunidade Paula Leal. Ainda assim, num núcleo formado por adolescentes, entre os 12 e os 21 anos, em situações de risco, decorrentes de abandono, maus tratos ou negligência, a "fase mais complicada passa pela adaptação das jovens".

"É difícil fazer com que elas adiram ao nosso projecto. Estão cá obrigadas, contidas, retiradas da família. Portanto, há uma adesão superficial, mas uma interiorização muito lenta. Há que ver que ainda passou pouco tempo", afirmou Paula Leal, acrescentando: "A nossa satisfação passa pelo que podemos dar a estas crianças/mulheres, como o suporte ou cuidados, como condições para que possam andar".

No hall de entrada de um edifício, a meio da Rua das Flores, prepara-se uma venda de Natal (ler texto em cima). Uns patamares acima há a agitação típica de uma casa constituída por uma grande família. Na verdade, na Comunidade de Inserção Engenheiro Paulo Vallada estão "alojadas" 16 pessoas: sete mães adolescentes e nove crianças. Neste texto, todos terão nomes fictícios. Compreensivamente. Pedro aprendeu a andar aos sete meses e já percorre os corredores da casa quase de olhos fechados. Olha para trás enquanto fita uma assistente que anda numa lufa-lufa a fazer as camas de lavado. Cada quarto tem um nome de flor: violeta, ciclame. Patrícia tem o quarto virado do avesso. A mãe de Guilherme, de oito anos, e de Liliana, de seis, tem agora 21. De aspirador na mão valoriza a experiência na comunidade. "Aprendemos a ser autónomas", diz. A menina/mulher, que foi mãe pela primeira vez aos 13 anos e a segunda aos 15, recorda que "foi muito complicado no início", quando se viu "sozinha com dois filhos nos braços". Mas, agora, assegura que "a vida sem eles não tem sentido".

Tudo nesta casa está pensado ao detalhe. Há salas de formação (educação para a maternidade e gestão doméstica), cozinha, despensa e sala de convívio. Até um quarto de banho preparado para os mais pequeninos.

Enquanto Sílvia e Joana estendem a roupa ao sol, Tiago, que ainda não tem dois meses, refila de olhos fechados com um sonho. Na Comunidade de Inserção há uma mãe que já está na escola e outras "em formação de competências mais pessoais para depois frequentarem cursos profissionais". Na casa, o movimento é rotativo. Entram umas e saem outras. A Segurança Social estipulou que o tempo máximo de estadia na comunidade é de 18 meses.

sábado, 31 de janeiro de 2009

E o sexo de bebé?



"Ja sabes o que é?

É menino ou menina?
Quando é que sabes?

Porquê que aínda não sabes?

Ja sabe o que vai ter?"

São algumas das questões que me colocam 100vezes por dia, normalmente, as mesmas pessoas...

Posso dar-lhes um conselho? Apontem na agenda, SÓ VOU FAZER ECOGRAFIA NO DIA 10 DE FEVEREIRO!
Está bem? (dhaha)

"Ai, então é menina, se ainda não conseguiste ver...
Impossível, com o teu tempo já sabia o que era, tá dificil!
Humm, só dia 10?"

ok ok, é que voces quizerem. Eu aínda não sei o que é, mas já sei que tem os dedos todos, o nariz e o cérebro com os tamanhos normais, mexe bastante, por isso assumo que o bebé está bem!
Já o sinto com mais frequencia, e durante mais tempo, o Papi ja o sentiu do lado de fora da barriga.
Estamos a achar o máximo!!

"Mas não sabes o que é!!"

E o sexo da criança é o mais importante na vida de uma grávida, está bem então!!

Quando eu souber o sexo do bebé, vou publica-lo em todo o lado, andar com ele escrito na testa, pode ser que as perguntas mudem de rumo, outras preocupações surgirão nas pessoas, mais dilemas me tentarão criar...hehehe

Enquanto isso eu espero... sem pressas, que esta/e bebé cresça, se desenvolva e nasça!
Espero que o tempo corra até Junho, para o sentir mais rápido junto de mim (sem estar dentro de mim)
Quero poder toca-lo, beija-lo e agarra-lo, dar-lhe um colinho, dar-lhe um miminho.
Ouvir a sua voz, sentir o seu amor e ver o seu sorriso!!


Para isto não importa saber se é menino ou menina!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Parabéns, Pollock!!

http://www.jacksonpollock.org/


Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente... São apenas alguns qualificativos que se pode atribuir a Jackson Pollock, expressionista abstrato americano, cuja vida tumultuada acabou marcando profundamente a história da arte moderna.


Entre a pintura e o jazz, Pollock viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo em um alcoólatra. Aos 44 anos, quando voltava dirigindo embriagado de uma festa, morreu em um acidente de carro.
Mesmo em dificuldade, Pollock nunca deixou de ser um inovador: misturava areia e vidro moído na tinta para obter efeitos especiais.

Pollock diferenciou-se imediatamente pelos seus métodos. Suas telas, imensas, eram pintadas antes de serem estiradas. Isso permitia que o artista praticamente caminhasse sobre a tela, fazendo parte dela durante o processo de pintar. Também essa pintura era diferente. Deixava a tinta escorrer de latas furadas ou as espalhava-as de outra forma, usando pedaços de madeira, ferramentas, escovas de dente, espátulas e outros processos, abandonando definitivamente o pincel.

O resultado é marcante. Ver é deliciar-se!

"Quero expressar meus sentimentos mais do que ilustrá-los... Eu posso controlar o fluir da tinta; não há acaso, assim como não há começo nem fim".

"Quando estou a pintar não tenho consciência do que faço. Só depois de uma espécie de 'período de familiarização' é que vejo o que estive a fazer
".

Jackson Pollock
Merece, sem dúvida uma homenagem!!