terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

É um Menino!!

Ora POrtantos!!
Conforme prometi, cá venho públicar o sexo do meu bebé!

É UM MENINO!

Estou no auge da felicidade e da minha gravidez também, voltei a ver o meu rebento e a ouvir o seu coraçãozinho, foi lindo!!
A légrima do olho, sempre a cair!

O baby sempre a mexer, aquelas mãozinhas perfeitas, os seus labios tão pequeninos e tão perfeitinhos, o coraçãozinho enorme, a bombar!!
O nariz, é lindoooo!!!!!

Como diria alguém que não me lembo: Estou maravilhada!!

E pronto ja la vão 22 semanas e faltam apenas 18, para ter o meu filhote nos braços e poder disfrutar de toda a azáfama de ser mãe pela primeira vez!!!
O que virá!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

estudante castigada nos STATES por distribuir software livre (LINUX)

Estudante castigada por distribuir software livre

Criado por: Ana Narciso em 13 de Dezembro de 2008

A doença do ignorante é ignorar a sua própria ignorância.
(Amos Bronson Alcott)

Uma estudante norte-americana foi castigada em plena sala de aula por ter distribuído software livre aos seus colegas. A professora acabou por escrever um e-mail ao programador que o criou, a defender que o software em causa poderia ser ilegal.

O caso teve lugar em Austin, no Texas, onde a jovem castigada foi apanhada pela docente a distribuir uma versão de HeliOS Linux aos seus colegas.

A estudante acabou por ser suspensa e todas as cópias que estava a distribuir foram confiscadas pela professora, que acabou também por enviar um e-mail a Ken Starks, o criador do HeliOS e um dos acérrimos defensores dos sistemas baseados em Linux.

Na mensagem, que Ken Starks disponibilizou on-line no seu blogue pessoal, a docente afirma que «não posso nem apoiar os seus esforços [em defesa do software livre] nem permitir que eles aconteçam na minha sala de aula», alegando que «não tenho a certeza de o que você faz é legal».

Para Karen, como é tratada a docente, «nenhum software é gratuito e espalhar este juízo falso é perigoso. Estas crianças procuram nos adultos um guia a disciplina».

A professora avançou mesmo que «vou investigar isto quando tiver tempo e quero garantir que, se você estiver a fazer alguma coisa ilegal, vou apresentar queixa em tribunal».

Ken Starks respondeu de imediato, afirmando que «em primeiro lugar, se houvesse a mínima hipótese de ter feito alguma coisa ilegal, nem sequer o teria feito».

«Pensar que eu iria envolver jovens em actividades ilegais é um insulto além do ultraje», sublinha o programador.

Na mensagem enviada ao criador do HeliOS, a professora refere ainda que chegou a experimentar o Linux na universidade e defende que as ideias de Starks sobre o seu sistema operativo são «exageradas e baseadas em falsidade».

Karen sublinhou que «este é um mundo onde o Windows corre em praticamente todos os computadores e criar um espectáculo à volta de um sistema operativo não vai ajudar as crianças».

O programador criticou esta referência ao software da Microsoft, defendendo que «o mais perturbador é o facto de que o Austin Independent School District [que integra a escola de Karen] gasta milhões de dólares em software da Microsoft – dinheiro esse que seria mais bem gasto em educar as nossas crianças. Um professor dedicado iria reconhecê-lo e iria defender o software livre», rematou. SOL

Notícia JN

Campanha ajuda mães e bebés
2008-05-29

Biberões, roupa, esterelizadores e carrinhos para bebé são apenas alguns dos produtos que um conjunto de farmácias da cidade do Porto está a recolher para ajudar mães adolescentes. A campanha, que envolve nove estabelecimentos da Rua de Costa Cabral, continuará no terreno até ao dia 12 do próximo mês.

As farmácias associaram-se à Comunidade de Inserção eng. Paulo Vallada no Porto, equipamento da Fundação da Juventude para onde reverterá o resultado da recolha. A ideia é incentivar a doação de produtos infantis em bom estado, tais como banheiras, mudas de fraldas, sacos de saída para bebés, vestuário e calçado até aos três anos de idade, parques e intercomunicadores. Brinquedos e roupa de cama são outros bens que podem ser entregues.

A comunidade envolvida no projecto, que está situada na Rua da Vitória, em plena Zona Histórica do Porto, abriu portas em Setembro de 2007. Destina-se a ajudar mulheres grávidas ou com filhos recém-nascidos, com idades entre os 12 e os 21 anos, que se encontrem em situação de risco.

Envolvidas na iniciativa estão as nove farmácias da Rua de Costa Cabral, mentoras do "Serviço 9/24 horas". Este garante que uma delas esteja aberta ao público em cada dia da semana, das nove à meia noite.

Para marcar o lançamento da nova campanha, de recolha de produtos infantis, os promotores inauguraram, na Fundação da Juventude, a exposição "Farmácias com Rosto", de Angela Azevedo, que tem 24 anos. Os bebés da comunidade são os protagonistas. "As crianças que vão ser ajudadas têm rosto. O rosto patente nas fotografias", destacou Luís Liberal, porta-voz das farmácias. "É com iniciativas destas que se pode minorar as nossas insuficiências nesta área da gravidez na adolescência", disse, por sua vez, Júlio Machado Vaz, coordenador técnico da comunidade e "vice" da fundação. CS

Noticia publicada no JN

Quando se acorda para ser mãe aos 12
Fundação da Juventude ajuda adolescentes a adaptar-se a mudança

2008-11-16
MARTA NEVES

A Fundação da Juventude, no Porto, acolhe jovens mães adolescentes, com idades entre os 12 e os 21 anos. No primeiro ano de balanço da Comunidade de Inserção Engenheiro Paulo Vallada, a dificuldade maior passa por "falta de pessoal técnico".
"A falta de recursos humanos, aliada à escassez de recursos materiais é a nossa maior dificuldade. Não temos pessoal que chegue para acompanhar as jovens aos hospitais, às consultas e aos tribunais", desabafou ao JN a psicóloga e directora técnica da comunidade Paula Leal. Ainda assim, num núcleo formado por adolescentes, entre os 12 e os 21 anos, em situações de risco, decorrentes de abandono, maus tratos ou negligência, a "fase mais complicada passa pela adaptação das jovens".

"É difícil fazer com que elas adiram ao nosso projecto. Estão cá obrigadas, contidas, retiradas da família. Portanto, há uma adesão superficial, mas uma interiorização muito lenta. Há que ver que ainda passou pouco tempo", afirmou Paula Leal, acrescentando: "A nossa satisfação passa pelo que podemos dar a estas crianças/mulheres, como o suporte ou cuidados, como condições para que possam andar".

No hall de entrada de um edifício, a meio da Rua das Flores, prepara-se uma venda de Natal (ler texto em cima). Uns patamares acima há a agitação típica de uma casa constituída por uma grande família. Na verdade, na Comunidade de Inserção Engenheiro Paulo Vallada estão "alojadas" 16 pessoas: sete mães adolescentes e nove crianças. Neste texto, todos terão nomes fictícios. Compreensivamente. Pedro aprendeu a andar aos sete meses e já percorre os corredores da casa quase de olhos fechados. Olha para trás enquanto fita uma assistente que anda numa lufa-lufa a fazer as camas de lavado. Cada quarto tem um nome de flor: violeta, ciclame. Patrícia tem o quarto virado do avesso. A mãe de Guilherme, de oito anos, e de Liliana, de seis, tem agora 21. De aspirador na mão valoriza a experiência na comunidade. "Aprendemos a ser autónomas", diz. A menina/mulher, que foi mãe pela primeira vez aos 13 anos e a segunda aos 15, recorda que "foi muito complicado no início", quando se viu "sozinha com dois filhos nos braços". Mas, agora, assegura que "a vida sem eles não tem sentido".

Tudo nesta casa está pensado ao detalhe. Há salas de formação (educação para a maternidade e gestão doméstica), cozinha, despensa e sala de convívio. Até um quarto de banho preparado para os mais pequeninos.

Enquanto Sílvia e Joana estendem a roupa ao sol, Tiago, que ainda não tem dois meses, refila de olhos fechados com um sonho. Na Comunidade de Inserção há uma mãe que já está na escola e outras "em formação de competências mais pessoais para depois frequentarem cursos profissionais". Na casa, o movimento é rotativo. Entram umas e saem outras. A Segurança Social estipulou que o tempo máximo de estadia na comunidade é de 18 meses.